domingo, 29 de janeiro de 2012

Curling night



Este sábado fomos jogar curling! Eu, que já tinha assistido pela televisão e achado sem graça, fui sem grandes expectativas... Qual-o-quê! O negócio é divertidíssimo! Embora tenha revelado um lado perverso meu que eu nunca tive - ou, pelo menos, achava que eu não tivesse...

O jogo acontece numa pista de gelo em que tem marcado na extremidade dois círculos concentricos, o azul, maior, e o de dentro, vermelho. Cada time tem direito a jogar 8 pedras, uma pedra por time por vez, e o objetivo é atingir os círculos concentricos. No fim, quem tiver a pedra mais perto do centro dos círculos, vence. Um jogador lança a pedra, que desliza no gelo, enquanto os outros ficam com um rodinho esfregando o gelo para facilitar o caminho da pedra até onde se pretende que ela vá. São quatro jogadores por time.

Dito isso, vem o que eu achei mais divertido: se a pedra do time adversário consegue ficar na região que pontua (dentro dos círculos), você pode esfregar o gelo para facilitar a saída da pedra de lá (enquanto ela ainda está em movimento, claro), ou seja, você pode sacanear o adversário. 

Como nós, os jogadores, éramos todos amadores, era uma festa quando conseguíamos pontuar (deixar a pedra na região dos círculos). E era uma festa maior ainda, pra mim, quando o outro time vinha esfregando freneticamente para a pedra deles alcançar a região de pontuaçao e eu dava uma forcinha para que ela passasse direto! Eu me diverti mais tirando as pedras do adversário do que pontuando! Era tão engraçado ver a cara de decepção, frente à grande expectativa que era fazer a pedra chegar no círculo. Está aqui a minha confissão!

Outra coisa da qual eu não me orgulho, mas vou confessar, foi rir dos tombos alheios... Eu NUNCA, nunquinha, ri de alguém que caísse na rua. Aliás, eu nunca entendi porque as pessoas riem quando alguém cai. Sempre achei de um mau gosto extremo e quando eu via um tombo me despertava preocupação, só isso. Nunca vi graça nenhuma. NUNCA, até sábado no curling! hahahahahaha

Não sei o que me deu, mas só de lembrar, rolo de rir de novo! O primeiro foi de um italiano do meu time, que estava esperando a pedra que eu tinha lançado, para esfregar. Eu eu olhando. De repente, ele cai pra trás, numa daquelas quedas cinematográficas, pés para cima e costas curvadas no chão, o rodinho voa longe, no meio da pista do lado. O mais engraçado foi ver ele colocando a culpa no rodinho.

Depois uma canadense. Essa foi difícil de esconder, porque ela caiu pra trás ao jogar o rodinho pra mim - do outro lado da pista - ou seja, eu estava de frente pra ela e só vi os pés dela acompanharem a trajatória do rodo: pra cima! A mesma canadense caiu outra vez, mas eu perdi essa. Claro que ninguém se machucou gravemente e por isso foi engraçado. 

Só sei que me vi acordando hoje pela manhã às gargalhadas com a lembrança da noite. Descobri em mim esse lado que muita gente tem e que nunca entendi direito... Agora, sim, sei como é! 

Vou deixar vocês com algumas fotos do grande - e divertidíssimo - evento!


Os jogadores


Eu, num lançamento sofrível (reparem onde está a linha central, preta)



Carlos e o rodinho

Daniel 
Fim do jogo (reparem na calça do camarada ao lado)