segunda-feira, 25 de julho de 2016

Dança cura!

Desde que tive filho, a minha balada mudou para sábado e domingo de manhã. O Davi acorda muito cedo e com a corda toda! Quem me conhece bem sabe que acordar cedo não é o meu forte. Faço jus ao meu apelido de infância: Liazinha shopping center (só abre depois das 10). A solução que encontrei foi colocar um samba e começar o dia dançando.

No sábado, estava focada lendo uma receita de panqueca e não percebi quando a música parou. O Davi, então, chamou minha atenção:

- Ô-ou, mãe, múca cabô! Oh no!

- É mesmo, filho! Já vou colocar mais, só vou pegar os ingredientes da panqueca aqui, disse eu, abrindo a geladeira.

- Não, mãe, múca first!

- Primeiro a música?

- É!

- Você gosta de música, filho?

- My góta mamãe dançá.

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É ou não é pra morrer de amor?!

PS: Ele parou de se referir a ele mesmo na terceira pessoa - "Davi (verbo)" - e começou a usar a primeira pessoa assim: "My (verbo)".


Continuando a história, coloquei a música, emocionada, e fui abraça-lo pra dançarmos juntos. Ele se afastou:

- Não, mãe. My dança myelse. - ("myself") disse, balançando o corpinho miúdo.

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