- Eu já morei na sua barriga, mãe.
- Morou mesmo, meu filho. Vc lembra?
- Lembro. Não era escuro. Era só doce.
Ri, imaginando se as não-sei-quantas latas de leite condensado que bebi durante a gravidez teriam causado essa lembrança nele... Ele, em seguida, pergunta:
- Eu saí da sua barriga?
- Saiu, sim.
- Cadê a porta?!
Me olha com cara de dúvida. Coloca o dedim no meu umbigo e continua:
- É o umbigo?
Melhor mesmo, aos 3 anos, perguntar como saiu ao invés de como entrou lá.
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